A TRIBUNA ON-LINE
domingo, 24 de outubro de 2010
A TRIBUNA ON-LINE
terça-feira, 20 de julho de 2010
Fábio Brunelli
Ser santista é não precisar marcar encontro com amigos, porque é mais fácil vê-los numa caminhada na praia, principalmente no verão, quando o horário modificado permite aquele mar de gente aproveitando a natureza, sem vergonha dos prédios tortos da orla.
Ser santista é poder descobrir um sessentão, perguntando a ele se chegou a pular do trampolim da Ponta da Praia, ou desmascarar uma quarentona, se ela disser que conheceu os jardins do Hotel Parque Balneário, antes do crime que fizeram com ele.
É lamentar a demolição da casa e do jardim da Lydia Federici, e pelo menos saber que a Pinacoteca, ali pertinho, hoje está uma beleza, apesar do medo que tivemos quando virou um esquecido casarão abandonado. Ser santista é ter saudade do Reciclagem, e das boas noites de jazz no Bar da Praia.
Todo santista que se preze tem foto no Orquidário, no leão em frente ao antigo Clube XV, os bailes de debutantes no XV, no Internacional e mais tarde no Tênis clube e se procurar bem no baú vai encontrar uma foto desbotada possivelmente ridícula num enorme cisne à beira-mar.
Por falar em Clube XV , quem não teve a grata sensação de sair de sua piscina e ver dali mesmo a orla da praia? Ah, a praia... é um capítulo à parte. Sentimos um prazer indescritível ao caminhar pelo jardim, sem saber se contemplamos a exuberância do verde (de preferência, com aquele cheiro gostoso da grama recém cortada), ou o azul do mar ao fundo. Ou, mais ao fundo, a Fortaleza da Barra Grande defendendo a entrada do estuário, tão ao gosto dos artistas anônimos que expõem seus quadros em frente ao Aquário.
Ser santista é comer um churro em frente aos clubes, e esperar a saída de navios. De tanto ver navios de passageiros, para os quais sempre acenamos, mesmo não conhecendo ninguém (o santista é muito simpático), sentimos um atavismo quase instintivo de um dia fazer um cruzeiro, por mais breve que seja. Dali, sentindo forte o cheiro do mar, vemos o sol se esconder atrás
da Fortaleza de Itaipú, prateando todo o mar da baía, lembrando a época dos passeios com a ''Loirinha''.
Santista que se preze tem um refúgio na montanha, para que, em janeiro, se possa emprestar a cidade aos turistas (não somos egoístas) e fugir do calor melado. Não por acaso temos, como uma de nossas filiais, Santos do Jordão. E cuidado na estrada: santista não gosta quando mexem nas mãos da Anchieta/Imigrantes, porque o critério é sempre penalizá-lo. Paciência, às vezes abusam dessa estória da gente viver na terra da caridade e da fraternidade.
O santista legítimo jura de pé junto que existe, sim, um jacaré na Lagoa da Saudade, e sente falta das quermesses tranqüilas do Morro da Nova Cintra. Pela escadaria de outro morro, o Monte Serrat, muitos já pagaram promessas.
Ele sabe que D. Dorotéa não foi uma simples senhora que furou aquela onda, e lembra perfeitamente quem foi o Zé Macaco, além de ter na família pelo menos uma tia que acordou assustada naquela longínqua madrugada quando explodiu o gasômetro.
Santista mesmo, é óbvio, torce para o Santos Futebol Clube (é um dos traços do homem digno), e adora uma prosa descompromissada enquanto a bola rola na Vila.
O santista está radiante com a reinauguração do Coliseu, e gosta de tomarcafé na Bolsa, porque sabe seu valor. Ali, respira-se a pompa e a riqueza que o café nos legou - um orgulho que não se transmudou em arrogância (lembrou de algum vizinho?), mas um orgulho sereno, profundo e respeitoso, de quem se sente bem em poder continuar, de alguma forma, o trabalho dos
nossos antepassados.
Seguramente, não foi por nada disso que meu avô, lá pelas bandas de 1890, fez desse porto de escala seu destino final. Foi pela certeza cega e inexplicável - e que temos até hoje de que, como diz a canção: o melhor lugar do mundo é aqui.
Imagens do Google
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A ilha de São Vicente era chamada Goaió, que significa "lugar de fornecimento de provisões". Ali os viajantes encontravam índios amistosos, com os quais trocavam mercadorias por alimentos. A parte da ilha onde surgiria Santos ficou conhecida como Enguaguaçu, termo que corresponde a "enseada grande".
Não se conhece o ano exato do princípio da povoação. O certo é que o fundador de Santos, Brás Cubas, chegou de Portugal em 1532, com Martim Afonso de Souza, donatário da Capitania de São Vicente. Dele recebeu as terras de Jurubatuba e comprou as terras situadas no Enguaguaçu, onde já existia uma pequena igreja sobre o outeiro de Santa Catarina. Vizinho ao outeiro, Brás Cubas construiu sua casa.
Assim Santos é um dos poucos municípios brasileiros que sabe exatamente seu local de fundação: o outeiro de Santa Catarina, no Centro. Na rocha ainda existente, uma placa indica como início da povoação a época de 1543.
Em 1541, Brás Cubas conseguiu a mudança do porto, que ficava na Ponta da Praia, na atual Ponte dos Práticos, para o outro lado da ilha, o lagamar de Enguaguaçu, hoje Centro da Cidade. Muitos consideram a transferência do porto como a verdadeira fundação de Santos. Outros apontam 1º de novembro de 1543 como a data histórica, quando foi instalado o primeiro hospital da América, a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, por iniciativa de Brás Cubas e que acabou originado o nome da cidade. Oficialmente, a fundação é comemorada como 1546.
Em 1546, Santos foi elevada à categoria de Vila e, em 26 de janeiro de 1839, passou a ser cidade.
Desempenhou papel relevante na independência do País, tendo sido berço dos irmãos Andrada - José Bonifácio, Antônio Carlos e Martim Francisco - todos batalhadores pela causa separatista.
Na luta pela abolição da escravatura, abrigou milhares de escravos em quilombos na área continental, fugidos das fazendas de café do planalto paulista. O trabalho foi tão intenso que, três meses antes de a Lei Áurea ser promulgada, já não havia escravos na cidade. Posteriormente, a população participou da campanha pela República, organizando listas de assinaturas, comícios, movimentos.
A princípio constituída por portugueses, espanhóis, indígenas, negros e seus descendentes, no início do século XIX a população recebeu imigrantes europeus, na maioria portugueses, espanhóis, italianos, sírios e libaneses, incorporados às atividades do porto cafeeiro e do comércio.
Na segunda metade do século XX, a população cresceu com a chegada de migrantes nordestinos, atraídos pelo mercado de trabalho do parque industrial de Cubatão, município vizinho. O movimento operário ganhou força por meio dos sindicatos dos portuários e dos trabalhadores da construção civil.
O Aniversário de Santos é comemorado em 26 de Janeiro.
Fonte: PM SANTOS
"Patriam caritatem et libertatem docui"
"Ensinei a caridade e a liberdade à pátria"
Pesquisa de Texto
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_13/Reg13_Santos.htm
Tradução do lema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_inscri%C3%A7%C3%B5es_e_lemas_em_latim
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Parque Estadual Marinho da Laje de Santos
O Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS) foi criado em 27 de setembro de 1993 e está localizado a 45 km da costa, e é considerado um dos melhores pontos de mergulho do litoral brasileiro, com profundidade variando de 18 a 40 metros e visibilidade que pode chegar a 40 metros.
e abriga milhares de aves, entre as quais o atobá, e um farol de sinalização da Marinha.
Há ainda no parque um parcel de âncoras e um conjunto dessas peças que ficou preso nos corais em volta da rocha; a Ilha de Calhaus, a um quilômetro da laje, com grutas que formam labirintos submersos; e pesqueiros naufragados.
1) a via terrestre, que dá acesso até os ancoradouros, e
2) a via marítima.
Por via marítima, o acesso é muito mais amplo, sob um enfoque espacial, pois pode-se chegar ao Parque de qualquer ponto situado em um raio de 360º.
lfwaib — 10 de janeiro de 2007 — Vídeo produzido por membros do Insituto Laje Viva, ONG criada com o objetivo de auxiliar a preservação do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos - SP.
Foi gravado nos primeiros mergulhos do ano, em 06 e 07 de janeiro de 2007.
Para mais informações sobre a Laje de Santos, acesse:
http://www.lajeviva.org.br/
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Instituto Histórico e Geográfico de Santos
A entidade ocupa um casarão que está localizado na Avenida Conselheiro Nébias, número 689 (foto), mantendo em sua sede uma excelente biblioteca, aberta ao público, um pequeno museu, um auditório para 80 pessoas, além de várias dependências administrativas. Ao instituto foi transferida, pela municipalidade, a outorga da Medalha dos Andradas, às pessoas que se destacam no serviço pela cultura.
A biblioteca possui cerca de 10.000 volumes, com destaque para as obras que dissertam sobre a história regional.
Na Sala Martins Fontes, com capacidade para 80 pessoas, o IHGS realiza suas palestras, posses e eventos que integram a comunidade santista em torno da defesa da história regional.
Pesquisa: http://www.ihgs.com.br/quemsomos.htm
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Poeta Paulo Gonçalves
O texto a seguir foi transcrito de um manuscrito inédito, e demonstra a refinada sensibilidade e o lirismo poético de Paulo Gonçalves:
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De como nasci para a poesia
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Em menino, o meu maior enlevo era ver gravuras. Delirava de contentamento quando me levavam à igreja, a ver os vitrais e as imagens dos santos. Um dia, por suprema contemplação, meu pai consentiu que eu folheasse, depois de ensaboar devidamente as mãos, um Lusíadas enorme que havia em sua biblioteca, e que eu namorava em choros perenes. Tão demoradamente e com tanta volúpia contemplei as ilustrações da epopéia lusa que ainda hoje sei de cor. De todas, porém, a que mais me impressionou foi o retrato de Camões, no seu tabardo cor-de-rosa, todo em pregas, no colo a lira divinatória e um solene ar de domínio no olho único. Graças à paciência de meu pai, fiquei sabendo o sentido da palavra poeta e que a poesia era a linguagem dos deuses. Facilmente acreditei na veracidade da metáfora, pois já havia notado que em dias de festa em casa, enquanto alguém recitava, os ouvintes se perdiam em atitudes de êxtase. Meu pai se esqueceu de revelar-me o simbolismo da lira. Daí o perigo. Desabrochou-se n’alma o capricho de ser poeta, menos pelo orgulho do título que pela fascinação do encantado instrumento. Confesso de coração aberto que esse desejo não constituiu uma precoce revelação de gênio. Absolutamente. Não quero iludir a boa fé dos pósteros. Desejei uma lira como poderia desejar um espadim ou um cavalo de pau...
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Ora, dá-se o caso que, propiciando um idílio dominical aos namorados, havia no meu lugarejo uma filarmônica. Os músicos pareciam generais nas suas fardas oirejantes. O jardim ficava vedado por um gradil de ferro, onde por vezes me dependurava para assistir à passagem da banda; mas o povo ondeava, aberto em alas à minha frente, tapando os olhos curiosos. Só uma vez consegui vê-la, de perto, faiscante ao sol, no rigor da marcha marcial. Logo na primeira fila, vinha o tocador da lira, bigodudo e gordalhudo. Foi um espanto. Alei-me à casa:
- Papai, diga o nome de um poeta italiano.
- Poeta italiano... Dante.
- Pois eu vi Dante !
Meu pai, sorrindo, beijou-me a testa.
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O misterioso velhinho que, numa noite só, percorre todas as casas do mundo, a encher de brinquedos os sapatos das crianças, trouxe-me certa vez uma lira pequenina. E nunca atinei como é que se podiam arrancar versos das cordas...
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Como para as almas, há um ciclo para o sonho: hoje pago tributo ao delírio da infância. As cordas que espedacei espiritualizaram-se: saudade, amor e sofrimento. Desvendei o mistério da lira.
Antes não o soubesse...Paulo Gonçalves
Convida o pensamento a esvoaçar:
Tenho saudades! Ai, gaivotas brancas
Dizei-me se ainda há velas sobre o mar?
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Foi caminho do Sul! Era Manfredo
O louro sonhador, Byron mais moço!
Por que veio ele aqui? Quem busca a ilha
Em que percuta um grito de alvoroço?"
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Busto de Paulo Gonçalves
Paulo Gonçalves não mais tem letras no busto em sua homenagem, localizado no ajardinamento da Praia de Aparecida, na Av. Bartolomeu de Gusmão. Escultura de Guido Zampol, inaugurada em 1975.
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PESQUISA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Gon%C3%A7alves
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0318e.htm
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0360m081.htm
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quarta-feira, 7 de abril de 2010
Vicente Cascione
“Só uma vez fiquei mudo. Foi quando um homem me perguntou: Quem é você ?”
Esta é a confissão do poeta Gibran Khalil Gibran, que com o grito de seus versos despertou pensamentos adormecidos em minha alma que não me atende quando lhe suplico em prece profana: tenha piedade de mim.
Desde o mais longínquo instante que minha memória alcança, tenho vasculhado, em vão, os guardados de minha vida.
Nada me dá a certeza de mim mesmo, ainda que eu me reconheça em fotos e vídeos, numa singela versão virtual diante da qual até os mais desatentos proclamam tratar-se de minha própria imagem.
A causa do distanciamento entre o que fui, e o que sou, não é a passagem dos anos. A metamorfose do corpo, desde a escultura original da mocidade até os despojos derradeiros, pode alterar somente os traços de minha tosca figura humana, mas não está aí a essência do homem.
O que eu sou, é um segredo que não consegui jamais desvendar, embora o revelem, levianamente, as ciganas de prontidão, e os veredictos de egrégios botequins.
Talvez eu seja o rosto oculto por trás do espelho, em cuja face visível, aparece apenas uma imagem refletida, diante da qual, quem vê cara não vê coração.
Caminhei pelos espaços da vida onde deixei as pegadas de meus passos tortuosos, a marca de minhas quedas, os vestígios rubros de meu sangue, o rastro ausente em trechos da travessia onde abri minhas asas e voei longe e perto, em círculos rasantes ou na amplitude de um céu infinito.
Segui o brilho das estrelas para não me perder nos recônditos da noite. Ceguei-me ao fitar o sol, e errei o rumo, enquanto os que olhavam para o chão eram conduzidos por jorros de luz.
Em cada fragmento de vida, deixei minhas impressões digitais, o eco de minha voz, as feridas de meus punhais, a bênção de minhas penas, o suor de meu corpo, cada pérola translúcida de minhas lágrimas, o mistério de meus silêncios, os traços ressequidos de minha indiferença, as cicatrizes de meus instintos.
Escrevi palavras possíveis para exaurir laudas e páginas deixadas em branco, testamento de minhas certezas e dúvidas.
Naveguei nos mares rasos e nos insondáveis oceanos, e morri na praia de ondas mansas e raras, para ressuscitar no milagre revolto dos tsunamis cotidianos.
Adormeci no berço de cordilheiras abruptas, e atravessei noites de insônia, desperto pelo silêncio da lua, e das constelações.
Fugi do tempo, perseguidor incansável e paciente, e prossegui sem olhar para trás, até inevitável momento de meu último cansaço.
Fiz o que fiz, sem conhecer se meu esforço imenso destinou-se a edificar ou a destruir, na efêmera viagem pela vida.
Nunca saberei quem eu fui, nem jamais me reencontrarei, nem haverei de reconhecer meu rosto, minha voz, meu sorriso bom, e minhas mãos, que ficaram inertes na velha fotografia dos meus oito anos, antes dos meus múltiplos assassinatos, em que matei, e em que morri.
Escrito em 31/01/10
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"Inteligência não é mérito pessoal. O mérito é você usar a inteligência como tem que ser usada.”
O ex-deputado federal (PTB), advogado, professor e jornalista Vicente Cascione não tem apenas inteligência, mas também sabe utilizá-la. Com notável competência, abdicou do sonho de ser médico e iniciou sua vida no Direito, enfrentando dificuldades e
despertando inveja nos adversários
Vicente Cascione é um apaixonado pela área de humanas e não sabe dizer qual de suas paixões é a maior: o Jornalismo, o Direito ou o Magistério.
Pesquisa
Texto: http://cascione.blog.uol.com.br/
Biografia: http://terceirotempo.ig.com.br/quefimlevou_interna.php?id=1102&sessao=f
Entrevista: http://www.jornalvicentino.com.br/home/2006/06/28/vicente-fernandes-cascione/
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Santos Food Festival 2010
Esta é a proposta do ‘Santos Food Festival’, o primeiro festival gastronômico da cidade, que tem início nesta segunda, dia 5 de abril, e segue até o final do mês em 20 restaurantes do município.
Outro destaque é que, com mais R$ 1,00, o cliente pode colaborar com o Fundo Social de Solidariedade (FSS).
Outras informações por meio do www.santosfoodfestival.com.br
Pesquisa
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=28288&idDepartamento=5&idCategoria=2
http://www.brasilturis.com.br/diretodaredacao_materia.neo?Materia=12107
quarta-feira, 31 de março de 2010
http://blogcaicara.blogspot.com/2009/10/projeto-organiza-catalogo-das-arvores.html
Pesquisa: ecopapo.blog.terra.com.br/
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terça-feira, 30 de março de 2010
Um lugar muito frequentado pelo santista, pela excelência da infraestrutura do local,
em comida japonesa e brasileira, tanto a quilo como self-service.
Reduto da colônia japonesa em Santos, o restaurante do clube Estrela de Ouro trabalha apenas com peixes selecionados pelo sushiman Marcio Okumura diretamente nos barcos que ancoram na região.
As exceções são o atum, recolhido por sua família na costa do Rio Grande do Norte, onde mantém uma embarcação pesqueira, e o salmão, importado do Chile.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Fotos da praia e curiosidades sobre Santos/SP
"Voce sabia que o Emissário Submarino foi inaugurado em 1978 para melhorar as condições sanitárias e a balneabilidade das praias. O Emissário e o Interceptor Oceânico que conduziriam o esgoto de Santos até o alto-mar começaram a ser projetados pela antiga Superintendência do Saneamento da Baixada Santista (SBS), em 1969."
"Voce sabia que sob o Morro de Santa Terezinha, foi construido o maior reservatório de água da América Latina, um túnel-reservatório ligando Santos a São Vicente regula o abastecimento de água para essas cidades, complementando a diferença entre oferta e demanda do líquido mesmo nas épocas de alta temporada do verão, quando o afluxo de turistas mais do que duplica a população na ilha e o forte calor causa a elevação natural do consumo."
Voce sabia que o Livro dos Recordes situa os jardins da orla de Santos como formadores do maior jardim frontal de praia em extensão do mundo.
PESQUISA
http://www.santos.sp.gov.br/nsantos/index.php/noticias/curiosidades-de-santos-sao-divulgadas-por-rede-de-lanchonetes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos
http://www.santos.sp.gov.br/comunicacao/historia/emissario.html
Fotos por Guida Linhares &&&
terça-feira, 9 de março de 2010
PONTE GUARUJÁ - SANTOS/SP
Na última quinta-feira (04-03-2010)representantes participaram de uma audiência pública para discutir a construção da ponte. O debate sobre a construção de uma ligação seca entre os dois municípios, segundo a prefeitura de Guarujá, ocorre desde 1947. Mas, a definição já foi dada e só falta o anúncio oficial do governador de São Paulo, José Serra, informou a prefeitura de Guarujá.
Para a construção da ponte, uma área de 14 mil m² deverá ser desapropriada. Para isso, a administração pública do Guarujá está apresentando propostas de traçado da região para o governo do Estado. A assessoria de imprensa disse que só falta discutir o fato de como será essa desapropriação para abrir a licitação da obra.
A ponte deve ligar a avenida Mário Covas, em Santos, e a avenida Santos Dumont em Vicente de Carvalho, no Guarujá. O traçado definido pela Prefeitura de Santos não deve atrapalhar a circulação de navios pelos canal.
Fonte:Portal R7
Texto > http://www.gcvb.com.br/noticias/noticias.php?id=1204
Imagem 1 > balsas santos-guarujá l imagem: stefan lambauer
http://karlacunha.com.br/tunel-santos-guaruja/
Imagem 2 > http://www.jornalvicentino.com.br/home/2008/06/05/tunel-santos-guaruja-pode-ser-construido-em-18-meses/
Imagem 3 - imagem meramente ilustrativa > http://blogdogolden.blogspot.com/2009/03/tunel-entre-santos-e-guaruja.html
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia Internacional da Mulher 2010
a jornalista Lydia Federici e a poetisa Maria José Aranha de Rezende,
situado no jardim da praia,
entre as avenidas Washington Luiz e Conselheiro Nébias...
...nas proximidades da estátua
que homenageia o poeta do mar,
Vicente de Carvalho.
"Homenagem à poetisa das rosas,
Maria José Aranha de Rezende,
que eternamente perfumará Santos
com seus versos. "
Santos, 13 de novembro de 1999.
Beto Mansur, prefeito municipal".
"Homenagem a Lydia Federici
do Movimento de Arregimentação Feminina - MAF -
e Andarilhos de Enguaguaçu.
Santos, novembro de 1995.
'Santos!... Cidade porto, cidade mar, eu te amo!'
Lydia Federici - jornalista"
Fotos: Carlos Pimentel Mendes, em 8 de junho de 2007
http://www.novomilenio.inf.br/
Vista aérea da praia
http://www.melampus.com.br/interna.asp?id=590
quarta-feira, 3 de março de 2010
Santos em 1920
Av. Conselheiro Nébias - Santos
Av. Ana Costa - Santos
Pescaria com Arrastão - Santos
Ella é a cidade mais importante do nosso litoral e a qual tem diante de si um horizonte vasto, de vida e de progresso, por ser o escoadouro mais natural e melhor para os productos de uma grande parte do Sul do Brazil e o porto por onde se ha de fazer a importação de tudo que precisar do estrangeiro, este grande pedaço do nosso Paiz.
Já é uma das praças commerciaes mais importantes da América do Sul, tal é o valor de suas transacções e o movimento, sempre crescente, do porto.
Não podemos considerar os ultimos annos para aquilatar da sua importancia, por causa da guerra, que reduzio extraordinariamente a navegação e tudo desorganizou.
Até bem pouco tempo, todo o commercio de Santos trabalhava quasi que exclusivamente com o café; pois esta cidade é o maior entreposto mundial deste producto.
Hoje, o Estado não vive só do café pois a polycultura e a pecuaria desenvolveram-se rapidamente, seguindo a industria a mesma marcha ascendente, collocando-nos em uma posição solida e de real valôr.
O Governo do Estado e a camara municipal de Santos têm sabido comprehender o que é, o que vale e o que ha de ser esta cidade, para dotal-a com uma serie harmonica e completa de melhoramentos que visam exclusivamente a sua prosperidade e a sua grandeza.
A hygiene e a engenharia têm ahi um dos seus triumphos mais perfeitos e completos com os magnificos e modelares trabalhos que executaram, de um modo digno de especial menção."....
Santos hoje é uma cidade modelar sob qualquer ponto, que queiramos observá-la.
&&&
(Trecho extraido do site: http://www.zwarg.com.br/litoral.html
onde contém mais informes e fotos a quem se interessar)
PRAIA DO GONZAGA - Santos/SP
Martins Fontes
Tú, que vês tudo pelo coração,
Que perdoas e esqueces facilmente,
E és, para todos, sempre complacente,
Bendito sejas, venturoso irmão.
Possues a graça como inspiração
Amas, divides, dás, vives contente,
E a bondade que espalhas, não se sente,
Tão natural é a tua compaixão.
Como o pássaro tem maviosidade,
Tua voz, a cantar, no mesmo tom,
Alivia, consola e persuade.
E assim, tal qual a flôr contém o dom.
De concentrar no aroma a suavidade,
Da mesma forma, tu nasceste bom.
JOSÉ MARTINS FONTES
Nasceu a 23 de junho de 1884, em Santos, e faleceu a 25 de junho de 1937. Médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Membro correspondente da Academia Ciências de Lisboa. Poeta, conteur, ensaísta, cronista, conferencista, tradutor e teatrólogo.
http://www.novomilenio.inf.br/cultura/cult008b.htm