quinta-feira, 22 de abril de 2010


BREVE HISTÓRIA DE SANTOS

A ilha de São Vicente era chamada Goaió, que significa "lugar de fornecimento de provisões". Ali os viajantes encontravam índios amistosos, com os quais trocavam mercadorias por alimentos. A parte da ilha onde surgiria Santos ficou conhecida como Enguaguaçu, termo que corresponde a "enseada grande".

Não se conhece o ano exato do princípio da povoação. O certo é que o fundador de Santos, Brás Cubas, chegou de Portugal em 1532, com Martim Afonso de Souza, donatário da Capitania de São Vicente. Dele recebeu as terras de Jurubatuba e comprou as terras situadas no Enguaguaçu, onde já existia uma pequena igreja sobre o outeiro de Santa Catarina. Vizinho ao outeiro, Brás Cubas construiu sua casa.

Assim Santos é um dos poucos municípios brasileiros que sabe exatamente seu local de fundação: o outeiro de Santa Catarina, no Centro. Na rocha ainda existente, uma placa indica como início da povoação a época de 1543.

Em 1541, Brás Cubas conseguiu a mudança do porto, que ficava na Ponta da Praia, na atual Ponte dos Práticos, para o outro lado da ilha, o lagamar de Enguaguaçu, hoje Centro da Cidade. Muitos consideram a transferência do porto como a verdadeira fundação de Santos. Outros apontam 1º de novembro de 1543 como a data histórica, quando foi instalado o primeiro hospital da América, a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, por iniciativa de Brás Cubas e que acabou originado o nome da cidade. Oficialmente, a fundação é comemorada como 1546.

Em 1546, Santos foi elevada à categoria de Vila e, em 26 de janeiro de 1839, passou a ser cidade.

Desempenhou papel relevante na independência do País, tendo sido berço dos irmãos Andrada - José Bonifácio, Antônio Carlos e Martim Francisco - todos batalhadores pela causa separatista.


Na luta pela abolição da escravatura, abrigou milhares de escravos em quilombos na área continental, fugidos das fazendas de café do planalto paulista. O trabalho foi tão intenso que, três meses antes de a Lei Áurea ser promulgada, já não havia escravos na cidade. Posteriormente, a população participou da campanha pela República, organizando listas de assinaturas, comícios, movimentos.

A princípio constituída por portugueses, espanhóis, indígenas, negros e seus descendentes, no início do século XIX a população recebeu imigrantes europeus, na maioria portugueses, espanhóis, italianos, sírios e libaneses, incorporados às atividades do porto cafeeiro e do comércio.

Na segunda metade do século XX, a população cresceu com a chegada de migrantes nordestinos, atraídos pelo mercado de trabalho do parque industrial de Cubatão, município vizinho. O movimento operário ganhou força por meio dos sindicatos dos portuários e dos trabalhadores da construção civil.

O Aniversário de Santos é comemorado em 26 de Janeiro.
Fonte: PM SANTOS




BRASÃO

"Patriam caritatem et libertatem docui"
"Ensinei a caridade e a liberdade à pátria"

Pesquisa de Texto
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_13/Reg13_Santos.htm
Tradução do lema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_inscri%C3%A7%C3%B5es_e_lemas_em_latim


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Parque Estadual Marinho da Laje de Santos


O Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS) foi criado em 27 de setembro de 1993 e está localizado a 45 km da costa, e é considerado um dos melhores pontos de mergulho do litoral brasileiro, com profundidade variando de 18 a 40 metros e visibilidade que pode chegar a 40 metros.

O parque inclui rochedos, parcéis (rochas submersas) e a laje (definição para rochedo marinho sem vegetação) que tem formato semelhante ao de uma baleia.
e abriga milhares de aves, entre as quais o atobá, e um farol de sinalização da Marinha.
Há ainda no parque um parcel de âncoras e um conjunto dessas peças que ficou preso nos corais em volta da rocha; a Ilha de Calhaus, a um quilômetro da laje, com grutas que formam labirintos submersos; e pesqueiros naufragados.

II - Para chegar ao Parque, porém, percorre-se uma distância de cerca de 25 milhas, considerando os principais ancoradouros do Guarujá, da Ponta da Praia, em Santos, e do Ma Pequeno, em São Vicente.
O acesso ao Parque deve ser considerado de duas formas:

1) a via terrestre, que dá acesso até os ancoradouros, e
2) a via marítima.

No primeiro caso, as duas principais rodovias são a Rodovia Anchieta (SP-150) e a Rodovia dos Imigrantes (SP-160), ambas com início na cidade de São Paulo. A Rodovia SP-55 permite o acesso de veículos do Litoral Sul do Estado, e, em seu trecho que percorre o Litoral Norte, une-se em Ubatuba à BR-101, sendo o conjunto conhecido como Rio - Santos, uma vez que estas rodovias unem a Baixada Santista ao Rio de Janeiro.

Por via marítima, o acesso é muito mais amplo, sob um enfoque espacial, pois pode-se chegar ao Parque de qualquer ponto situado em um raio de 360º.



Pesquisa:

I - http://www.hoteislitoralsul.com.br/cidades/litoraisbrasil/litoralpaulista/litoralsul/santos/praia/laje.htm

II - http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-marinho-da-laje-de-santos/default.htm





lfwaib — 10 de janeiro de 2007 — Vídeo produzido por membros do Insituto Laje Viva, ONG criada com o objetivo de auxiliar a preservação do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos - SP.

Foi gravado nos primeiros mergulhos do ano, em 06 e 07 de janeiro de 2007.

Para mais informações sobre a Laje de Santos, acesse:

http://www.lajeviva.org.br/







segunda-feira, 12 de abril de 2010

Instituto Histórico e Geográfico de Santos


O Instituto Histórico e Geográfico de Santos é uma entidade de caráter cultural, educativa e científica, sem finalidade lucrativa, criada em 19 de janeiro de 1938 com o propósito de assegurar a preservação da memória da cidade, bem como auxiliar e estimular a produção de pesquisas e trabalhos que tenham o objetivo de perpetuar a rica história de Santos, além de discutir aspectos da sociedade e os inerentes à geografia e suas ciências correlatas, como a cartografia, hidrografia, geologia, astronomia, demografia, entre diversos outros.

A entidade ocupa um casarão que está localizado na Avenida Conselheiro Nébias, número 689 (foto), mantendo em sua sede uma excelente biblioteca, aberta ao público, um pequeno museu, um auditório para 80 pessoas, além de várias dependências administrativas. Ao instituto foi transferida, pela municipalidade, a outorga da Medalha dos Andradas, às pessoas que se destacam no serviço pela cultura.

A biblioteca possui cerca de 10.000 volumes, com destaque para as obras que dissertam sobre a história regional.

Na Sala Martins Fontes, com capacidade para 80 pessoas, o IHGS realiza suas palestras, posses e eventos que integram a comunidade santista em torno da defesa da história regional.

Pesquisa: http://www.ihgs.com.br/quemsomos.htm


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Poeta Paulo Gonçalves



Francisco de Paula Gonçalves, conhecido como Paulo Gonçalves, nascido em Santos a 2 de abril de 1897 e falecido em sua cidade natal a 8 de abril de 1927, foi poeta e dramaturgo brasileiro.

O texto a seguir foi transcrito de um manuscrito inédito, e demonstra a refinada sensibilidade e o lirismo poético de Paulo Gonçalves:

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De como nasci para a poesia

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Em menino, o meu maior enlevo era ver gravuras. Delirava de contentamento quando me levavam à igreja, a ver os vitrais e as imagens dos santos. Um dia, por suprema contemplação, meu pai consentiu que eu folheasse, depois de ensaboar devidamente as mãos, um Lusíadas enorme que havia em sua biblioteca, e que eu namorava em choros perenes. Tão demoradamente e com tanta volúpia contemplei as ilustrações da epopéia lusa que ainda hoje sei de cor. De todas, porém, a que mais me impressionou foi o retrato de Camões, no seu tabardo cor-de-rosa, todo em pregas, no colo a lira divinatória e um solene ar de domínio no olho único. Graças à paciência de meu pai, fiquei sabendo o sentido da palavra poeta e que a poesia era a linguagem dos deuses. Facilmente acreditei na veracidade da metáfora, pois já havia notado que em dias de festa em casa, enquanto alguém recitava, os ouvintes se perdiam em atitudes de êxtase. Meu pai se esqueceu de revelar-me o simbolismo da lira. Daí o perigo. Desabrochou-se n’alma o capricho de ser poeta, menos pelo orgulho do título que pela fascinação do encantado instrumento. Confesso de coração aberto que esse desejo não constituiu uma precoce revelação de gênio. Absolutamente. Não quero iludir a boa fé dos pósteros. Desejei uma lira como poderia desejar um espadim ou um cavalo de pau...

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Ora, dá-se o caso que, propiciando um idílio dominical aos namorados, havia no meu lugarejo uma filarmônica. Os músicos pareciam generais nas suas fardas oirejantes. O jardim ficava vedado por um gradil de ferro, onde por vezes me dependurava para assistir à passagem da banda; mas o povo ondeava, aberto em alas à minha frente, tapando os olhos curiosos. Só uma vez consegui vê-la, de perto, faiscante ao sol, no rigor da marcha marcial. Logo na primeira fila, vinha o tocador da lira, bigodudo e gordalhudo. Foi um espanto. Alei-me à casa:

- Papai, diga o nome de um poeta italiano.

- Poeta italiano... Dante.

- Pois eu vi Dante !

Meu pai, sorrindo, beijou-me a testa.

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O misterioso velhinho que, numa noite só, percorre todas as casas do mundo, a encher de brinquedos os sapatos das crianças, trouxe-me certa vez uma lira pequenina. E nunca atinei como é que se podiam arrancar versos das cordas...

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Como para as almas, há um ciclo para o sonho: hoje pago tributo ao delírio da infância. As cordas que espedacei espiritualizaram-se: saudade, amor e sofrimento. Desvendei o mistério da lira.

Antes não o soubesse...Paulo Gonçalves


"Cerca-me o mar: a quietação das vagas
Convida o pensamento a esvoaçar:
Tenho saudades! Ai, gaivotas brancas
Dizei-me se ainda há velas sobre o mar?
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Foi caminho do Sul! Era Manfredo
O louro sonhador, Byron mais moço!
Por que veio ele aqui? Quem busca a ilha
Em que percuta um grito de alvoroço?"

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Busto de Paulo Gonçalves

Paulo Gonçalves não mais tem letras no busto em sua homenagem, localizado no ajardinamento da Praia de Aparecida, na Av. Bartolomeu de Gusmão. Escultura de Guido Zampol, inaugurada em 1975.

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PESQUISA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Gon%C3%A7alves

http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0318e.htm

http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0360m081.htm

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quarta-feira, 7 de abril de 2010



VIDA E MORTE
Vicente Cascione

“Só uma vez fiquei mudo. Foi quando um homem me perguntou: Quem é você ?”

Esta é a confissão do poeta Gibran Khalil Gibran, que com o grito de seus versos despertou pensamentos adormecidos em minha alma que não me atende quando lhe suplico em prece profana: tenha piedade de mim.

Desde o mais longínquo instante que minha memória alcança, tenho vasculhado, em vão, os guardados de minha vida.

Nada me dá a certeza de mim mesmo, ainda que eu me reconheça em fotos e vídeos, numa singela versão virtual diante da qual até os mais desatentos proclamam tratar-se de minha própria imagem.

A causa do distanciamento entre o que fui, e o que sou, não é a passagem dos anos. A metamorfose do corpo, desde a escultura original da mocidade até os despojos derradeiros, pode alterar somente os traços de minha tosca figura humana, mas não está aí a essência do homem.

O que eu sou, é um segredo que não consegui jamais desvendar, embora o revelem, levianamente, as ciganas de prontidão, e os veredictos de egrégios botequins.

Talvez eu seja o rosto oculto por trás do espelho, em cuja face visível, aparece apenas uma imagem refletida, diante da qual, quem vê cara não vê coração.

Caminhei pelos espaços da vida onde deixei as pegadas de meus passos tortuosos, a marca de minhas quedas, os vestígios rubros de meu sangue, o rastro ausente em trechos da travessia onde abri minhas asas e voei longe e perto, em círculos rasantes ou na amplitude de um céu infinito.

Segui o brilho das estrelas para não me perder nos recônditos da noite. Ceguei-me ao fitar o sol, e errei o rumo, enquanto os que olhavam para o chão eram conduzidos por jorros de luz.

Em cada fragmento de vida, deixei minhas impressões digitais, o eco de minha voz, as feridas de meus punhais, a bênção de minhas penas, o suor de meu corpo, cada pérola translúcida de minhas lágrimas, o mistério de meus silêncios, os traços ressequidos de minha indiferença, as cicatrizes de meus instintos.

Escrevi palavras possíveis para exaurir laudas e páginas deixadas em branco, testamento de minhas certezas e dúvidas.

Naveguei nos mares rasos e nos insondáveis oceanos, e morri na praia de ondas mansas e raras, para ressuscitar no milagre revolto dos tsunamis cotidianos.

Adormeci no berço de cordilheiras abruptas, e atravessei noites de insônia, desperto pelo silêncio da lua, e das constelações.

Fugi do tempo, perseguidor incansável e paciente, e prossegui sem olhar para trás, até inevitável momento de meu último cansaço.

Fiz o que fiz, sem conhecer se meu esforço imenso destinou-se a edificar ou a destruir, na efêmera viagem pela vida.

Nunca saberei quem eu fui, nem jamais me reencontrarei, nem haverei de reconhecer meu rosto, minha voz, meu sorriso bom, e minhas mãos, que ficaram inertes na velha fotografia dos meus oito anos, antes dos meus múltiplos assassinatos, em que matei, e em que morri.

Escrito em 31/01/10

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"Inteligência não é mérito pessoal. O mérito é você usar a inteligência como tem que ser usada.”

O ex-deputado federal (PTB), advogado, professor e jornalista Vicente Cascione não tem apenas inteligência, mas também sabe utilizá-la. Com notável competência, abdicou do sonho de ser médico e iniciou sua vida no Direito, enfrentando dificuldades e
despertando inveja nos adversários

Vicente Cascione é um apaixonado pela área de humanas e não sabe dizer qual de suas paixões é a maior: o Jornalismo, o Direito ou o Magistério.

Pesquisa

Texto: http://cascione.blog.uol.com.br/

Biografia: http://terceirotempo.ig.com.br/quefimlevou_interna.php?id=1102&sessao=f

Entrevista: http://www.jornalvicentino.com.br/home/2006/06/28/vicente-fernandes-cascione/

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Santos Food Festival 2010


O "Santos Food Festival" tem por objetivo oferecer refeições durante a semana em restaurantes tradicionais, com preço fixo no almoço e jantar.

Esta é a proposta do ‘Santos Food Festival’, o primeiro festival gastronômico da cidade, que tem início nesta segunda, dia 5 de abril, e segue até o final do mês em 20 restaurantes do município.

Com a proposta de oferecer alta gastronomia a preços acessíveis, o cardápio fica sempre entre R$ 25,00 no almoço e R$ 29,00 no jantar, incluindo entrada, prato principal e sobremesa. As bebidas não estão inclusas.


Outro destaque é que, com mais R$ 1,00, o cliente pode colaborar com o Fundo Social de Solidariedade (FSS).


Outras informações por meio do www.santosfoodfestival.com.br


Pesquisa


http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=28288&idDepartamento=5&idCategoria=2


http://www.brasilturis.com.br/diretodaredacao_materia.neo?Materia=12107